quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Cara de um, focinho do outro parte II

Bom, já falei aqui que animais domésticos e seus donos tendem a ter uma pequena semelhança. E aqui em casa as semelhanças não param de acontecer.
Só que, lógico, as semelhanças não são as mais comuns! Aqui em casa só poderia dar nisso.
Somos atores. Eu e Fabrício nos conhecemos no teatro e seguimos a carreira trabalhando juntos, atuando. Trabalhamos em outras áreas, sou psicopedagoga e ele internacionalista, mas no outro horário estamos trabalhando com o teatro.
Temos verdadeira mania de fotografar os gatos. Pena não termos uma câmera fotografia, então vai o celular mesmo. Tiramos várias fotos deles. Dormindo, brincando, sozinhos, um com o outro.  Temos fotos de todos os filhotes da Mel e da Aveia. Um verdadeiro hobbie!
Um dia Fabrício me manda um email com duas fotos em especial. Qual não foi minha surpresa quando, olhando as fotos me deparei com duas cenas surpreendentes. E cenas mesmo!  Uma com a Aveia e o Mingau e outra com os filhotes da Mel. E respondi o email: “OOOOOOOONNNNN QUE GRACIIIIIIINHA!!! Também, em uma casa de atores, só podia dar nisso!”
Segue abaixo a foto de Romeu e Julieta, de um jeito que, com certeza, você nunca viu antes!!!
Julieta: Que vejo aqui? Um copo bem fechado na mão de meu amor? Certo: veneno foi seu fim prematuro. Oh! que sovina! Bebeste tudo, sem que me deixasses uma só gota amiga, para alivio. Vou beijar esses lábios; é possível que algum veneno ainda se ache neles, para me dar alento e dar a morte.


Pois é.... uma salva de palmas, por favor!
CLÁP, CLÁP, CLÁP, CLÁP, CLÁP, CLÁP, CLÁP, CLÁP, CLÁP, CLÁP, CLÁP, CLÁP, CLÁP, CLÁP, CLÁP, CLÁP, CLÁP, CLÁPCLÁP, CLÁP, CLÁP, CLÁP, CLÁP, CLÁP ...

segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

Cara de um, focinho do outro!


Todo mundo diz que os animais de estimação se parecem com seus donos. Ou seriam os donos que acabam se parecendo com seus animais? Até ao ponto de...se entenderem!
Vez em quando, pego Fabrício em alta sintonia com eles. A cena mais engraçada foi em um finalzinho de tarde, eu, em mais uma cena de estresse com o Mingau por causa da marcação de território. Fabrício escutou o meu bendito grito MINGAAAAUU!!! E dessa vez, veio ver.
Falei, reclamei, lamentei e disse que eles iriam pra fora de casa! Nada de gato mais lá dentro, porque eles não dão valor, e blá blá blá! Pronto. Decidida, entrei no quarto e fechei a porta. A porta desse quarto fica de frente pra mesa na sala.
Quando abri a porta pra ver o que se passava, devido ao silêncio que pairou no ar, me deparo com Fabrício na porta do quarto onde eu estava, o Mingau sentado, de lado, perto da mesa e a Aveia sentada no espaço entre os dois.
Fabrício: - “ E aí, Mingau? Como vai ser heim? Ela ta querendo que vocês fiquem do lado de fora! Precisava disso? Se você se comportasse, não iria acontecer nada! Aí Aveia, fala pra ele! Não ta dando não, cara! Não pode fazer isso.”
E o mais impressionante era como eles estavam ouvindo, atentamente o Fabrício! Aveia o olhando e o Mingau desviava o olhar entre Fabrício e o horizonte reto a sua frente! Até o momento que o Fabrício falou –“Agora pode ir.” E o Mingau levantou e saiu e a Aveia foi atrás.
Fabrício percebeu que eu estava presente, assistindo, sem entender nada mas espantada com aquela conversa toda, me olhou e disse –“Sei lá! Vai que entende?”
Depois dessa cena presenciei várias outras do mesmo estilo. Várias conversas e vários olhares atentos com direito a obediência no final da parte do Mingau. Esses dias atrás lembrando esse ocorrido, questionei como podia esse comportamento do Mingau, de até obedecer e só levantar depois da permissão. Fabrício me explicou, detalhadamente como ele imaginava como os filhotes entendem, e miou me explicando a entonação, dizendo que os gatos entendem na forma de miado, mas seguem a mesma entonação da voz. Fiquei parada ouvindo ele me explicar e pensando “meu Deus, o caso é pior do que eu pensava!”
Não sei porque, mas sinto que eu serei a parte mais afetada dessa cumplicidade!

sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

Hã?? Eu sou patrimônio do Mingau????


Essa foi a afirmação mais esquisitas que ouvi ate hoje sobre relacionamento entre humanos e gatos.
Mingau sempre foi um excelente gato. E é até hoje. Super companheiro, protetor, um tio e tanto para os filhotes, um irmaozão pra Aveia e Mel! Mas...
Quando aconteceu o primeiro cio da Aveia, alguns gatos começaram a rodear a casa. Até aí tudo bem. Mingau protegia muito bem o seu território. O problema foi quando ele confundiu onde terminava o território dele e onde começava o meu!
Logo depois da Aveia, a Mel cresceu! Veio o primeiro cio. Acho que os gatos da vizinhança não agüentaram e começaram a entrar na minha casa. E o Mingau, muuuuito protetor que só ele, começou a delimitar o meu território! Ou dele! Ou o que ele pensava ser dele. Dentro de casa!
Aquilo me angustiava de tal forma, a ponto de uma vez, quando amigos meus foram lá em casa numa noite, pedirem para eu parar de cheirar tudo que era canto, com desinfetante e “anti-odores”, sem relaxar um só minuto! Era só eu senti vestígio do cheiro que já fazia um verdadeiro escândalo.
Uma vez o peguei no flagra. Ah! Pra que! Corri atrás dele, e, nós dois, demos umas cinco voltas pela sala. E eu não consegui pegá-lo. E Fabrício gargalhando horrores dentro do quarto. Sem eu ver, claro. Algumas vezes ainda se ouvia os berros ecoando pela casa. “Aaahhhh gato danado! Volta aqui e sente o cheiro! Por que você fez isso comigo??? E claro, o grito inconfundível de que ele aprontou, o grito em que expresso todo o meu desespero, angústia, revolta. O Grito! MMMMMIIIIINNNNNNGGGGGAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAUUUUUUUU!!!!!!!!!!
Quando Fabrício ouvia esse grito, aliás, não só ele, mas também a Mel e A Aveia, simplesmente desapareciam de casa! E claro, o Mingau também! E lá ia eu, pegar o álcool, o desinfetante e o anti-odores limpar o rastro!
Mas a gota d’água pra mim foi quando o inesperado aconteceu. Eu estava prestes a sair de casa para levá-lo ao veterinário para uma consulta e conversar sobre esse comportamento. Já arrumada, fui colocar ração para as outras que ficariam em casa, quando, ao abaixar para pegar o pote, sinto algo quente em minhas pernas. Sim, era o Mingau.
Nem consegui gritar o tão famoso grito. Levantei-me, devagar, com a pior cara possível, nem respondia ao Fabrício que me perguntava “o que foi? Ele mijou em você??” Entrei no banheiro, tomei o meu banho, me troquei, e ali não tive dúvida. Ele iria ser castrado naquele dia.
Cheguei a veterinária e soltei as lamentações. E o danado quietinho, deitado, fazendo charme pra doutora. A primeira que eu ouvi foi “Aah que isso, mas ele parece tão bonzinho, tão comportadinho, olha só” e o agarrava. “Hãã? Comportado?! Doutora, esse gato acabou de mijar em mim!!!” Foi aí que eu ouvi, no momento, a pior, a mais triste, a mais irônica de todas as frases: “OOOOOOOONNNNWWWWW ELE TE TEM COMO PATRIMÔNIO!! ESTAVA TE DEFENDENDO!!! QUE LIIIIIIIINDOOOOO! ASSIM COMO ELE DEFENDE AS OUTRAS GATAS, ELE ESTÁ TE PROTEGENDO!” Juro que ali, com o sangue fervido de tudo que ele tinha me feito e inclusive a proeza de algumas horas atrás, pensei até na 20º geração daquela veterinária. Mas só pronunciei: “Pode levar. CASTRA!”
Mas brincadeiras a parte, depois me senti honrada com esse instinto protetor dele comigo. Várias ocasiões me comprovaram isso. Um companheirão! E já estava mesmo pensando em castrá-lo. Não queria vê-lo mais machucado, estressado. Claro que a marcação me deu um enorme empurrão. Mas sou a favor de castrar os bichinhos pra evitar doenças, machucados e filhotes. Evitar filhotes? Iiiihhhh... esse é um assunto que vai dar pelo pra gato nesse blog!

Floral pra gatos! Efeito...contrário!

Texto que publiquei no facebook no dia 01 de março de 2011.

Agora vc vê: Me disseram q floral era bom pra gato. Comprei pros meus.
A Aveia é estressada, se lambe, coça, corre. Quando chega visita lá me casa ela some. Ela só dorme em estado de alerta, coitada da pobre!
Mingau faz xixi por td os lugares. antes era marcação de território e agora é estresse tbm.
A Mel, de raça, não pode ver comida que faz escândalo. Mia, quase grita pedindo. Sobe na perna, crava a unha e pula em cima da gente se bobear. Vira a lata de lixo (e é de raça, heim) uma coisa!
Comprei o tal floral pros 2 maiores (Aveia e Mingau). Calmante. Eles dois estavam em um nível de estresse demasiadamente alto!!! Coloquei na água para os três beberem. Mel não precisava, mas foi na onda. Mais tarde, depois de beberem tudo, Aveia e Mingau relaxaram no sofá, dormindo, enquanto a gente assistia um filme. De repente Mel entrou em casa, com siricutico, pulando, correndo, subindo em tudo, disparada! Olhei pro Fabricio e falei: SÓ ME FALTAVA ESSA! O FLORAL DÁ EFEITO INVERSO!!!! Vou te falar! Melhoram dois e piora ,ao quadrado, uma!

Pelo Curto Brasileiro!

Que barato! EU tenho gatos da raça PCB (Pelo Curto Brasileiro)!!!! Ahááá não é vira lata! Se encaixa certinho nas características!

Informações sobre o Pelo Curto Brasileiro, único gato nacional reconhecido por federações de todo o mundo.

Brincalhão, esperto e dócil. E não é que o tal "jeitinho brasileiro" também se encaixa na personalidade dessa raça? Frutos de uma seleção nacional de gatos meio urbanos sem pedigree, são muito resistentes a doenças e por isso atraem os criadores.
O Pelo Curto Brasileiro é uma raça nova, com 14 anos de existência e foi desenvolvido a partir de animais domésticos sem pedigree. O responsável pela idealização da raça foi Paulo Ruschi, juiz internacional e vice-presidente da WCF - World Cat Federation - que vem divulgando o Pelo Curto Brasileiro em todos os países onde é convidado a julgar. Em 1998, a raça foi internacionalmente aprovada pela WCE.
Engana-se redondamente quem pensa que o gato Pelo Curto Brasileiro é um vira-lata ou um felino desqualificado. O fato dessa raça ter seus ancestrais oriundos das ruas poderia ser um defeito, mas nesse caso tornou-se uma vantagem. "O Pelo Curto tem uma saúde considerada de ferro, já que o convívio dos seus antepassados sempre nas ruas em contato com matérias orgânicas em decomposição lhe transmitiu uma imunidade única, incomparável com outras raças", diz o idealizador da raça Paulo Ruschi.
Fisicamente, além do característico pelo curto e sedoso, esse gato de porte médio tem os olhos arredondados, orelhas grandes e rabo tamanho médio a longo. O aspecto é o de um gato elegante.
Com temperamento que mescla o dócil e o ativo, o Brazilian Shothair é considerado um companheiro e tanto! Essa raça é muito amiga e vive em busca de carinho. Brincalhão, ágil, inteligente e bem-comportado, o gato Pelo Curto tem encantado e conquistado mais admiradores a cada dia.

O padrão reconhecido internacionalmente pela WCF:

TIPO: Aparência geral de um gato saudável, levemente esbelto, rápido e elegante.
CORPO: Firme, tamanho médio, não compacto e ligeralmente esbelto.
PERNAS: Pernas firmes, não demasiadamente musculosas, comprimento médio, pés tamanho médio e arredondados.
RABO: Comprimento médio a grande com uma leve curvatura na base
CABEÇA: Tamanho pequeno a médio, sendo mais comprida do que larga, levemente em forma de cunha.
ORELHAS: Orelhas grandes, com tufo de pelos dentro delas, colocadas quase retas para cima. Sua altura e maior do que  comprimento da base.
OLHOS: Forma arredondada. Todas as cores são aceitas. A distância entre os dois olhos é de um olho e maio um do outro.
NARIZ: Tamanho médio a grande com uma leve curvatura na base.
PESCOÇO: COmprimento médio a grande, não musculoso. Apenas firme.
QUEIXO: Forte.
BOCHECHAS: Levemente desenvolvidas.
PELAGEM: Curta, sedosa, bem fechada, deitada junto ao corpo. Sem Subpelo.
CORES: Todas as cores são aceitas. Preferência será dada às já conhecidas.
TEMPERAMENTO: Ativo, dócil e amigo.

 Fonte: http://www.cfelinosbrasil.org/conteudo/index.php?option=com_content&task=view&id=46

COISA LINDA! =D

quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Os Inquilinos...?

Tudo começou a um ano e três meses atrás. Setembro de 2010. Estavamos prestes a nos casar, quando escutei a frase: vamos ter um gato? UM GATO? Mas eu nunca tive um gato e, confesso, nunca me encheu os olhos. Já tive um cachorro mestiço de pinscher com chiuaua. Viveu com a minha família durante 12 anos. Quando morreu foi uma choradeira daquelas! Mas gato?? Bom, tudo bem. Gato não da trabalho e dizem que não se apega aos donos, então não vou sofrer quando morrer. Mas aí... - "vamos ter DOIS gatos?" -" DOIS?????" -"É, são irmãos, e é bom que um faz companhia pro outro, já que não paramos em casa!"
Fabricio sempre foi apaixonado por gatos. Desde crianças. Já perdi a conta de quantos nomes de gatos já ouvi em meio as suas histórias. -" Vai, tudo bem! Mas vc vai cuidar da higiene deles, está ouvindo?" Depois de decididos e acordados, adotamos o casalzinho de irmãos. Mingau e Aveia, da raça Pelo Curto Brasileirinho (Gato é tão chique que não se fala mais vira-lata. Mas o porquê da escolha desse nome para a raça é interessante. Coloco em outro post). Os nomes Mingau e Aveia vieram da Turma da Mônica, da qual sou fã número 0. É o gatinho da Magali e sua namoradinha. Enfim, e lá fomos nós buscar os dois.
Paixão a primeira vista. Tanto que o Mingau nem viria, iria ser um outro irmãozinho. Tamanha foi nossa paixão que a dona da mãe-gata se compadeceu e nos deu os dois. Iguaizinhos. Tanto que demorou pra sabermos quem era quem. Igual irmãos gêmeos, sabe? Ficaram na nossa casa mais ou menos um mês sozinhos, visto que não havíamos nos mudado. Não se preocupem, ficavamos lá quase o tempo todo cuidando deles. Todos os dias. "Mobiliamos" a casa pra eles. Só dormiam lá dentro, na nossa cama, sozinhos. O resto do dia, era com um de nós dois ou nós dois e mais irmãos, mães, amigos etc.
Puxa vida! Doce ilusão de quem pensa que gato não se apega! Em uma semana já estava totalmente apegada a eles. E eles a mim. Logo passaram a atender pelos nomes. Mas obediência só a Fabricio! Aveia sempre foi bem mais calma, mas carente, exigente de carinho. Sempre colocanso sua cabeça em nossas mãos e miando por carinho. Mingau, o amigão de todas as horas. Deitava enrolado nas nossas pernas, braços. Até que ele pegou a mania de dormir enroscado em meus cabelos. Quase se perdia lá. E ronronava tão alto que eu nem conseguia dormir!
Em dezembro desse ano (2010) passamos em frente a uma loja de animais (que inclusive deveria ser apreendida tamanha corvadia com os animais) e vimos uns bichinhos (não me lembro quais agora) numas gaiolas empilhadas. Entava em cima. Quando cheguei perto dessa gaiola, senti algo abraçando minhas pernas na gaiola de baixo. Qual não foi minha surpresa quando olhei e vi uma filhotinha de Siamesa mestiça me segurando, por entre as grades da gaiola! Nem preciso dizer o resultado né! Passei o resto do dia falando nela até que o Fabricio não resistiu que voltou lá e a pegou.
E foi a Mel lá pra casa. Piquitucha que cabia na mão! Acho que deveria ter um mês no máximo! Mas, quando ela chegou em casa... Aveia nunca mais foi a mesma! De calma, que cada lambida durava minutos, passou a estressada e desesperada! Aveia se incomodou tanto com a presença da Mel que pegou um siricutico que até hoje se vê os nervos nas costas dela se retrcerem! Tadinha! A Mel estava com um cheiro tão forte que Aveia só sossegou quando demos um banho na novata! Mingau, nos primeiros dias, só ficava de longe. Mas não demorou muito pro boa praça já pegar carinho e adotar a novata! Aveia nem chegava perto. Só foram criar laços estreitinhos a pouco tempo, quando as duas emprenharam juntas! Viraram comadre, a ponto de uma amamentar o filhote da outra. Mas isso é assunto pra outro post!
Seriam os três. Pronto! Mas uma coisa que não confessei aqui é que sou a-pai-xo-na-da pela raça Chartreux! Ou gato azul-russo. Sao duas raças parecidíssimas e sempre falava com Fabricio que tinha que ter uma vaga pra um filhote desse lá me casa! -"Mas Mili, já temos três!" -"Mas eu queeeero!" E ficamos vigiando um aparecer.
Pouco tempo depois descubro DOIS dessa raça na minha rua! E machos! Aháááá, um deles me dará um filhote russo! Resumo atual, o amigão dos meus filhotes, um gatão liiindo russo chamado Zoe, da nossa vizinha, emprenhou três vezes lá em casa e NÃO TEVE UM FILHOTE RUSSO! Ainda assim, fiquei no aguardo de achar algum pra adoção...! rs
Um dia em Cabo Frio, vi, pela primeira vez ao vivo, um gato amarelo! -"FABRICIOOOO, QUE GATO LINDOOOOOO!" -"Ihhhh, pronto! Não vai prestar!". Minha mãe teve uma gata amarela, que teve filhotes amarelos. Fabricio teve um gato amarelo. Todos eles falavam desses gatos com tanto brilho tamanha era sua lindeza. E eu nunca tinha visto! Aaaah, depois que vi um ao vivo...-"Quero um gatinho amarelo!" -"Mas e o russo? A "vaga" não é dele?". -"Xii, e agora? Bom, o que aparecer primeiro. Ah não, quero amareeeeeelo!" (não, não era uma criança. Era eu mesma rs)
Poucos meses depois, recebo um email de uma amiga, Sheila, nos zuando com um filhote pra adoção (nota: meus amigos me zoam demais, falando que eu vou ser a mulher dos 150 gatos!). No corpo do email ela dizia: "Miliane e fabricio, querem? huahuahuahua" e abaixo a história do amigo dela que achou o filhote e a foto. -"UM FILHOTE AMARELO??" Eu e Fabricio respondemos o email dizendo "QUEREMOS!" A Sheila ainda retorna, "sério?"
E aí veio o Fubá. Foi achado no meio do lixo pelo amigo da Sheila que passeava com a filha. Pegaram, deram banho, trataram dele e estavam dando pra adoção, pq já tinham um cachorro. Ele chegou pra nós limpinho, sem muitas pulgas mas com um barrigão enoorme de verme. Levamos ao veterinário, tratamos dele e ainda estamos tratando. Não do verme. A barrigona foi embora. Agora ele está com pequena infecção, com direito a febre e tudo. Já está melhor, ta sendo medicado e tratado. É a alegria da casa e dos outros gatos. Ele não teve muito problema de adaptação, pq a Aveia, que é a mais cri-cr,i estava amamentando e no mesmo dia já o adotou e ele tampou no peito pra mamar. Mingau, como sempre o paizão. Só a Mel que demorou. Deu até uma coça nele uma vez e tudo. Mas agora já brincam e bagunçam juntos.
As vezes olho pra eles e acho que eles se sentem os donos da casa. Outra hora, acho que eles sabem o lugar deles. Somos donos? Ou inquilinos? Será que eu que cedi a minha casa a eles, ou eles pensam que eles é quem deixam a gente morar? Não sei. Mas estamos nos dando bem, isso que importa! rs
Taí. De indiferente pra amante de gatos. Eles me divertem, me ensinam, me emocionam com todas suas bagunças. Já ouvi muito que preciso de um filho, pra largar os gatos! Sim, vou ter filhos. Nao agora. 2013 talvez. Mas os quatro estarão lá, esperando a chegada do bebê pra aumentar a família e fazerem muitas farras juntos!
Ainda tenho muitas histórias deles e com certeza virão mais. Aos poucos vou registrando e compartilhando por aqui pra outros amantes e donos de gatos. Ou inquilinos!