Hoje é o Dia Internacional do Amigo. Então, nada melhor do que falar deles. Nossos fiéis amigos peludos. No meu caso, peludos e felinos.
Como é gostoso ter essa relação com os animas. Como é gostosa a forma como eles demonstram lealdade, amizade, companheirismo, carinho, proteção para com seus donos. E há quem diga que com gato não acontece assim. Grande equívoco! Lá em casa acontece totalmente o contrário do que pensam a respeito do egoísmo e interesse felino. E tenho certeza de que nas casas onde têm gatos também acontece diferente.
O nosso dia a dia é muito corrido. Durante a semana, na maioria dos dias saímos as 07h30min da manhã e só voltamos à noite. Nos finais de semana já é mais tranqüilo, mas ainda assim acontece de ter dias corridos
Acordo e a primeira coisa que acontece quando abro a porta do quarto é dar de cara com os cinco filhotes, todos sentados, ou perambulando pela porta. Eu me abaixo para falar com eles e eles miam, ronronam, se enroscam em minhas pernas, entram no quarto, às vezes sobem na cama, lambem o Fabrício, miam, miam, deitam no chão e rolam e logo partem pra cozinha, porque nessa hora estou colocando a ração, água, e todos vão tomar o café matinal.
Passamos o dia fora, e, quando chegamos à noite, é uma alegria. Quase sempre a cena se procede da seguinte forma: estacionamos o carro em frente à casa. Puxamos o freio do carro e a Aveia já está perto, ou na calçada ou em cima do murinho da casa nos olhando. Mel vem lá de cima da rua, correndo e miando. Mingau vem do terreno da frente ou de trás da casa. O Fubá e o Açaí estão atrás no quintal, esperando a gente abrir o portão, deitados e rolando no chão.
E o procedimento da manhã quase se repete a noite, passo a passo: Entramos em casa, falamos com eles e eles miam, ronronam, se enroscam em nossas pernas, sobem no sofá e lambem o Fabrício, deitam e rolam no chão. Perguntamos como foi o dia, quem apareceu, quem sumiu e eles miam, miam, como se respondessem! E logo partem pra cozinha porque estou lá, cuidando da ração e água. Sento no sofá e fico olhando os cinco filhotes comendo, bebendo água. Quando terminam, cada um vai para um cantinho da cozinha/ sala tomar seus banhos. Eles chegam perto de nós, dão algumas miadas, alguns “prrruuuuss” e barulhinhos e logo partem pra suas aventuras e brincadeiras noturnas.
Já aconteceu de duas vezes eu chegar em casa doente e todos eles ficarem em volta de mim. A primeira vez teve até briga pra ver quem deitava encostado em mim na cama. Tive que esticar meu braço para cada um deitar a cabecinha nele. Nessa época só tínhamos três gatos. Mês passado aconteceu a mesma coisa. Cheguei do hospital, deitei na cama e quando olhei, em questão de segundo, os cinco deitadinhos pertinho de mim, me olhando, me protegendo. Esses dias o Açaí botou um gato da rua que bate muito neles pra fora a “pontapés”. Quando fui pra porta olhar o que tinha acontecido, o gato saiu correndo e o Açaí veio até minhas pernas, sentou em meus pés e ficou olhando, esperando o gato sair do quintal. Meu protetor! Meus amigos!
É tão gostoso cuidar de cada um deles e sentir o carinho, o agradecimento, cada um na sua maneira que já conhecemos bem! Sentir que o sentimento de cuidado, de carinho é recíproco. Isso me surpreende a cada dia porque nunca imaginei que os gatos fossem assim. E ali eu os agradeço por serem criaturinhas tão especiais, por esse momento de cuidado ser muito especial no meu dia e por fazerem das nossas vidas bem mais alegres.
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