"Cadim de cada um - Parte 1" - Hoje, Mingau e Aveia

Tudo começou em setembro de 2010. Estávamos prestes a nos casar, quando escutei a frase: vamos ter um gato? UM GATO? Mas eu nunca tive um gato e, confesso nunca me encheu os olhos. Já tive um cachorro mestiço de Pinscher com Chiuaua que viveu com a minha família durante 12 anos. Quando morreu foi uma choradeira daquelas! Mas gato?? Bom, tudo bem. Gato não dá trabalho e dizem que não se apega aos donos, então não vou sofrer quando morrer. Ok. Tudo bem.
Mas aí... - "vamos ter DOIS gatos?" -" DOIS?????" -"É, são irmãos, e é bom que um faz companhia pro outro, já que não paramos muito em casa!"
Fabrício sempre foi apaixonado por gatos. Desde crianças. Já perdi a conta de quantos nomes de gatos já ouvi em meio as suas histórias. – " Vai, tudo bem! Mas você vai cuidar da higiene deles, está ouvindo?" Depois de decididos e acordados, adotamos o casalzinho de irmãos. Mingau e Aveia, da raça Pelo Curto Brasileirinho, mesclados. Os nomes Mingau e Aveia vieram da Turma da Mônica, da qual sou fã número 0. É o gatinho da Magali e sua namoradinha. Enfim, e lá fomos nós buscar os dois.
Fomos lá na casa da Thais buscá-los. Paixão a primeira vista. Tanto que o Mingau nem viria, iria ser uma outra irmãzinha, mas Fabrício a chamou de Morceguinha e bateu os olhos no Mingau (esse "apelido" me envergonha até hoje. Desculpa pela vergonha, Thais rsrs). Tamanha foi nossa paixão que a Thais se compadeceu e nos deu os dois. Iguaizinhos. Tanto que demorou pra sabermos quem era quem. Como irmãos gêmeos sabem?
Ficaram na nossa casa mais ou menos um mês sozinhos, visto que não havíamos nos mudado. Não se preocupem, ficávamos lá quase o tempo todo cuidando deles. Todos os dias. "Mobiliamos" a casa pra eles. À noite, dormiam na nossa cama. Sozinhos. Mas era só amanhecer que já tinham companhia. Às vezes com um de nós dois ou nós dois e mais irmãos, mães, amigos etc. Dias depois, nos casamos e nos mudamos para a casa deles (nessa altura, já tínhamos perdido o título de “donos da casa”).
Puxa vida! Doce ilusão de quem pensa que gato não se apega! Em uma semana na casa já nos aguardavam chegar de manhã. Logo passaram a atender pelos nomes. Mas obediência só a Fabrício! Aveia sempre foi bem mais calma, mais carente, exigente de carinho. Sempre colocando sua cabeça em nossas mãos e miando por carinho. Mingau, o amigão de todas as horas. Deitava enrolado nas nossas pernas, braços. Até que ele pegou a mania de dormir enroscado em meus cabelos. Quase se perdia lá. E ronronava tão alto que eu nem conseguia dormir! Hoje, com quase dois anos, mudaram um pouquinho... Aveia já não é mais tão calma como antes. Aliás, não é nada calma, desde que a Mel foi lá para casa. Mas isso conto depois. Mas é a mesma carinhosa e manhosa de sempre, que se embola em nossas pernas pedindo carinho. E o Mingau, a cada dia que passa se torna cada vez mais o companheirão de sempre. Amigo de todos os gatos, tiozão camarada dos filhotes que passaram por lá em casa. De vez enquanto apronta por causa do ciúme, mas, cá entre nós e que nenhum deles me ouça, acho que ele é o xodó lá de casa! Nossos e dos seus companheiros felinos!
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