quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Mingau se deu mal!

Uma das minhas maiores preocupações são as "visitas" que gatos costumam fazer nas casas vizinhas. Uma vez ouvi a mulher da casa de cima gritar que iria pegar o meu gato, porque ele estava passeando na beirada da caixa de água da casa. Me preocupo muito mesmo com isso.

Sempre que os vejo ameaçando entrar no quintal de outra casa, eu os chamo, ou toco na casa pra pegá-lo, sacudo o pote de ração para que eles voltem pra casa (aliás, é uma ótima campainha pra gatos!).

Uma vez, Fabrício e eu estávamos mexendo no nosso quintal quando a Yasminm, nossa vizinha da esquerda, nos chamou. Estavam ela, a mãe e a irmã mais nova. E aí nos contaram, com risos e brincadeiras do “seqüestro do mingau”. Disseram que as duas haviam seqüestrado o Mingau e o feito passar vergonha, sendo “torturado’. Abaixo do texto vocês verão o porquê dessa conclusão. Falaram que ele foi muito paparicado e tudo mais. A história foi a seguinte:

Em uma tarde, o Mingau pulou o muro da casa ao lado e foi parar dentro da casa. Me parece que, quando elas o viram, ele já estava deitado, dormindo em cima da cama de uma delas. Não me lembro bem como elas o acharam, mas ele estava dentro de casa. E aí foi um abraço! Elas o paparicaram, o acariciaram, o colocaram pra dormir, até que tiveram uma grande idéia: vestir o Mingau.

Elas explicaram que tinham algumas roupinhas do poodle da tia delas, e que resolveram experimentar no Mingau. O colocaram de roupa em frente ao computador para que ele fosse fotografado pelo webcam. E nisso o Mingau passou a tarde toda na casa delas

Eu ri muito quando elas me contaram a história, mas ri ainda mais ao ver as fotos! Soltei uma enorme gargalhada e falei: “O MINGAU SE DEU MAL! HAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAH BEM FEITO! FOI FUGIR PRA CASA DA VIZINHA E SE DEU MAL!”

Se ele aprendeu a lição, eu não sei. Tenho um pressentimento que não!
Se a roupa foi uma tortura também tenho minhas dúvidas. Pela carinha dele nas fotos, fazendo até pose, acho que elas receberão essa visita por mais algumas vezes!!!

quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Enfim sós... PRUU!!!

Todo final de ano é aquela correria! Viagem pra lá, parentes pra cá, espetáculos pra realizar, montagens de formatura, e muitos etc.
A mãe do Fabrício precisou ficar aqui em casa por alguns tempos. O tio dele as vezes aparecia também, a filha ficou uns dias com a gente, e fora a produção que o Casa Velha teve nesse final de ano com o Auto de Natal ( Casa Velha é o grupo de teatro do qual Fabrício e eu fazemos parte junto de nossos amigos Helen de Freitas, Ademir Martins e Paulo Barbeto).
Quase não parávamos em casa, chegávamos de madrugada e saíamos muito cedo quase todos os dias. A minha sogra quem cuidava dos filhotes pra mim durante o dia, e a noite, eu e Fabrício fazíamos um agrado a eles, brincávamos um pouco e cama! Estávamos iguais zumbis! E assim foi durante uns 4 meses! Eu, particularmente, estava sentindo uma falta tremenda de ficar em casa, cuidando dos filhotes, arrumando tudo, sem pressa. Mas estava difícil mesmo!
E como eles sentiram essa mudança, esse corre-corre! Nem vou escrever as mudanças comportamentais que eles tiveram por que senão, queimo o filme deles! O Mingau parecia estar sempre emburrado, com aquele olhar congelado! Nem ficava de muita graça com a gente! A Aveia só reclamava! Era uma miação que só! A Mel, nem se via. Só ficava do lado de fora e o Fubá atentava que só! Não ficava quieto um segundo!
Até que a correria aliviou! O Auto de Natal já tinha acontecido e lindo, por sinal. A minha sogra já tinha viajado, levando de volta pra casa a filha do Fabrício, o tio já estava em casa e conseguimos nos organizar em nosso lar! Colocamos a casa em ordem! 
Depois dessa sensação, sentamos no sofá, demos uma olhada em volta, respiramos aliviados, Fabrício coloca o braço por cima dos meus ombros, me olha e diz: “enfim, sós!” “PRUUAAAAUUUUUWWW!!!!”
QUE ISSO!!!!
Quando viro, Aveia esta com a cara quase colada na nossa, em nosso meio, nos olhando! Ela veio quietinha por trás da gente, nem percebemos ela subir!
Rimos muito! A sós? Quem? Fabrício e eu? Ou Seríamos nós seis?
Brincamos muito tentando decifrar o que significou esse PRUUUU! “Seria “ah é mesmo, ainda bem que terminou essa correria e agora estamos tranqüilos” ou uma reclamação “Ei! A sós? E nós? Como assim vocês a sós?”
Acho que a primeira opção combina mais. Tanto que eles melhoraram muito de comportamento, ficaram mais tranqüilos, mas claro, sempre se sentindo donos do pedaço.
Enfim sós né gataiada!